Geração Z: uma nova relação com o consumo
A Geração Z não diferencia a vida online da off-line, trabalha com o conceito de all-line e quer tudo para agora. É crítica, dinâmica, exigente, sabe o que quer, é autodidata, não gosta das hierarquias e muda de opinião toda hora.
Nascidos a partir de 1995, os nativos digitais da Geração Z nunca conceberam o planeta sem computador, chats, telefone celular e internet.
A Geração Z é a segunda mais disposta a pagar por alimentos com benefícios e também que come fora mais frequentemente.
Se pudesse escolher, buscaria trabalhar com ciências, tecnologia, engenharia e matemática.
As principais atividades no tempo livre da Geração Z são: ouvir música, ler, assistir TV, interagir com amigos e família, fazer exercícios, jogar online, acessar mídias sociais, jogar videogames, praticar esportes, viajar, comprar online, cozinhar e cuidar do jardim.
Instantaneidade, ansiedade e superficialidade são marcantes. Alguns indivíduos da Geração Z sofrem se estão desconectados e podem sentir, por exemplo, a síndrome FOMO (Fear Of Missing Out), uma espécie de medo de perder algo que pode estar acontecendo e que saberia através da internet.
Eles também não se prendem as fronteiras geográficas, possuem amigos e relacionamentos em todo lugar.
São consumistas, mas preferem experiências, como conhecer um lugar novo, a gastar com roupas e itens supérfluos.
A Geração Z busca um mundo melhor, se preocupa com sustentabilidade, alimentação orgânica e veganismo.
São jovens mais responsáveis e, mesmo com toda informação que a internet traz, se preocupam com o uso excessivo da mídia.
Especialistas concordam que é cedo para previsões detalhadas, mas indicam alguns caminhos a serem explorados na comunicação com a Geração Z.
Serviços de atendimento ao cliente devem priorizar mensagens de texto, chat e redes sociais ao invés do contato via telefone. Disponibilizar informação relevante e organizada, em diferentes canais online, é mais efetivo para que eles mesmos encontrem as soluções que procuram, dúvidas frequentes e tutoriais em vídeo são os favoritos.
Vídeos de 10 segundos são campeões de audiência no Instagram e Snapchat, seja para informações ou promoções. Facebook não é a melhor plataforma para se comunicar com eles: ainda estão lá, mas com pouca frequência.
Eles gostam de expor o que são e o que pensam, não apenas com selfies, mas também com posts sobre suas exigências e preocupações.
Muitas informações são públicas, então ouvi-los é uma boa fonte para conhecer melhor seu comportamento, ainda e sempre mutante.
Até o próximo!
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