Educação Financeira nas escolas deve levar em o conta universo infantil

Analisar as contas de energia de casa e elaborar um plano de redução de consumo e gastos para discutir com os pais são exemplos de atividade propostas em livros de Educação Financeira.
A disciplina já faz parte do currículo de algumas Instituições de Ensino. Vem ganhando espaço nas redes privada e pública da Educação.
A intenção é que os pequenos se tornem adultos que saibam lidar com o dinheiro, planejar os gastos dentro do orçamento disponível, ficar longe de dívidas e ter reservas financeiras.
O estímulo não é para que as crianças queiram ser ricas, mas para que elas saibam lidar com o dinheiro no seu dia a dia. Isso fará com que elas tenham menos problemas financeiros, logo terão menos estresse e assim terão mais qualidade de vida.
Não há um consenso entre os especialistas sobre a idade ideal para que as crianças comecem a ter noções de educação financeira. Alguns defendem que o conteúdo deve entrar no currículo escolar já a partir da educação infantil, outros acreditam que o melhor é começar no ensino fundamental.
O importante é que o conteúdo seja adequado à idade dos estudantes e aborde situações práticas da rotina das crianças e dos adolescentes, para despertar o interesse e facilitar o aprendizado.
A educação financeira infantil não deve trazer assuntos de adultos para as crianças. É preciso falar de dinheiro relacionado ao brinquedo, ao passeio, ao lanche e a partir dessas experiências, introduzir fundamentos de Educação Financeira.
Os especialistas explicam que a Educação Financeira deve ter uma temática ampla e abordar também o consumo consciente e ambientalmente sustentável. São orientações para as crianças cuidarem dos próprios brinquedos, do material escolar, apagar a luz ao sair do quarto e fechar a torneira enquanto escova os dentes.
Além do impacto que o aprendizado pode ter na vida dos jovens e crianças, quando os pais não têm uma situação financeira organizada, a orientação que os filhos recebem na escola pode fazer a diferença em casa.
A capacitação dos professores é outro elemento fundamental nesse processo. Em alguns casos, é preciso primeiro incorporar a Educação Financeira à vida dos professores, para que depois eles transmitam o conteúdo aos alunos. O professor acaba assumindo para ele primeiro a Educação Financeira, para arrumar a vida e a da família dele, posteriormente, é treinando pedagogicamente para colocar esses ensinamentos para as crianças de forma ordenada.
Até o próximo!