Educação Financeira: é papel da escola?

Em algum momento de sua vida você comprou algo e depois se arrependeu? Gastou mais do que recebeu? E quem é o culpado? Quem é o responsável por nos tornarmos adultos que não conseguem administrar as finanças pessoais? Nós tivemos uma educação financeira? Quando crianças nos ensinaram a pensar sobre o dinheiro?
Para alguns adultos, o dinheiro é visto como “mal necessário”, algo de que precisam para pagar as contas, que é contado até a última moedinha. Parece que o dinheiro nunca é suficiente.
O dinheiro é algo que sempre fará parte da nossa vida. Portanto, é preciso ficar à vontade com ele e saber como ele funciona. Assim, você terá poder sobre ele e poderá conduzir uma vida financeira saudável.
Mas afinal, quando iniciar esse aprendizado? Quando começar o ensino da Educação Financeira? Quem é o responsável por esse ensino?
Sabemos que a Educação Formal contribui para a formação cultural e profissional do indivíduo.
Mas, os conteúdos estudados na Escola são suficientes? Será que a sociedade atualmente não demanda por novas discussões? Novos temas e novos problemas não precisam ser discutidos em sala de aula?
Qual é o papel da Educação Financeira?
A Educação Financeira contribui para o entendimento de relações fundamentais para manter uma vida em equilíbrio: saber consumir, poupar, administrar o dinheiro, etc.
Por exemplo, ser um bom professor, engenheiro, advogado ou médico, não implica necessariamente saber lidar com o dinheiro. Excelentes profissionais ao longo de sua trajetória podem ter adquirido diversos conhecimentos. Porém, a lacuna deixada pela falta da Educação Financeira, poderá gerar diversas dificuldades financeiras, que poderiam ser evitadas.
A Educação Financeira proporciona ao indivíduo o desenvolvimento de uma linguagem necessária, para que ele sinta confiança e conduza a sua vida financeira de uma forma saudável.
A Escola deve conduzir um ensino conectado com a realidade dos alunos. É preciso educar financeiramente os jovens, para que no futuro, estes jovens se tornem adultos empreendedores, consumidores conscientes, responsáveis e acima de tudo, comprometidos com o desenvolvimento sustentável da sociedade.
A Educação Financeira, deve ser tratada nas escolas de uma maneira crítica, criativa e lúdica, com o objetivo de desenvolver nas crianças e nos adolescentes uma mentalidade saudável em relação ao dinheiro (como poupar, doar, ganhar, investir, etc) e, sobretudo, do entendimento do aluno como um agente social e transformador da realidade.
Na sua opinião, quem é o responsável pelo ensino da Educação Financeira?
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Até o próximo!