Tipos de financiamento para você comprar a sua casa

Você não vê a hora de comprar a sua casa e de se livrar do aluguel, mas não tem o dinheiro para pagar à vista. Porém, saiba que não há motivos para desanimar. Há muitas saídas para o seu caso. A primeira delas, e a mais comum, é fazer um financiamento imobiliário. Existem alguns tipos que você pode contratar.
Fazer um financiamento é nada mais que levantar um dinheiro com um banco privado ou público para adquirir um imóvel. Você escolhe o número de parcelas e em quanto tempo deseja pagar o empréstimo. O prazo pode chegar a até 35 anos.
Para saber o valor de cada parcela é preciso fazer uma conta. O cálculo compõe alguns itens: amortização da dívida, taxa de juros e de administração, correção monetária mais os seguros de Morte e Invalidez Permanente (MIP) e de Danos Fiscais do Imóvel (DIF), obrigatórios se o financiamento é feito pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que usa os recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ou dos depósitos da Caderneta de Poupança. Esse tipo de crédito é regulamentado pelo Governo Federal e Banco Central.
Os bancos fazem o empréstimo, mas se garantem para evitar calote através da alienação fiduciária. O imóvel só passa a ser propriedade do comprador quando toda a dívida estiver quitada. E quem não pagar as parcelas, perde o investimento realizado. Pelo SFH, o valor do imóvel não pode ultrapassar R$ 750 mil, em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal. Nos outros locais, esse limite é de R$ 650 mil. As taxas de juros das parcelas também não podem ser acima de 12% ao ano.
As taxas podem exceder esse índice se o financiamento não estiver no âmbito do SFH e ocorrer pelo Sistema Brasileiro de Poupança Empréstimo (SBPE), que utiliza os depósitos da Caderna de Poupança, para oferecer crédito a quem precisa. Nesse caso, o valor do imóvel pode ser acima de R$ 750 mil.
O Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) é parecido. O valor financiado é livre e a taxa de juros varia entre 12% e 16%. É regulamentado pelo mercado e os recursos vêm de investimentos. Como garantia, adota também a alienação fiduciária. O imóvel é seu depois do pagamento da última parcela. Até lá, o imóvel é do banco. Se não pagar, você perde tudo o que investiu.
Se você não tem muita pressa, outro jeito de adquirir o seu imóvel é pelo Consórcio Imobiliário, que não cobra juros, mas taxa de administração. Você mesmo define a Carta de Crédito, que varia entre R$ 30 mil e R$ 700 mil, e o valor das parcelas de acordo com as suas posses. Depois, torce para ser contemplado; mas esses pagamentos precisam estar em dia.
Boa sorte!
Até o próximo!
FONTE: http://www.edufin.com.br