Quem disse que mulheres e investimentos não combinam?

A sociedade precisa quebrar vários mitos e um dos mais conhecidos é a ideia equivocada de que “aplicação financeira é assunto de homem!”
Por muito tempo, as mulheres se sentiram desconfortáveis ao falar sobre dinheiro e de como administrar as suas finanças pessoais. Mas, essa realidade está se transformando e já assistimos muitas mudanças com o surgimento da Educação Financeira e o aumento da participação das mulheres na força de trabalho.
Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que mais de um quarto dos domicílios brasileiros já está sob o comando exclusivo de mulheres. Em dez anos, o número de famílias chefiadas por mulheres cresceu quase 80%.
Dessa forma, recorrer a investimentos para incrementar a renda da família pode ser uma boa saída também para elas.
Pesquisas com investidores não profissionais mostram que as mulheres costumam ganhar mais na Bolsa do que os homens, já que eles têm o hábito de fazer excessivo giro nas carteiras devido a seu excesso de confiança, gerando altos custos de corretagem.
Homens e mulheres pensam e agem de forma distinta e seus investimentos devem refletir essas diferenças.
Um homem encara um conjunto de aplicações como uma disputa com outro homem. Já a mulher tende a ter menor tolerância a riscos e objetivos de mais longo prazo, porque é mais paciente e pragmática.
O interesse de pessoas físicas na bolsa de valores brasileira, a B3, vem crescendo. Foram mais de 3,2 milhões de investidores cadastrados em 2020, representando um crescimento de 93% de CPFs inscritos em relação ao ano anterior.
E esses números são ainda mais significativos quando falamos da participação das mulheres investindo em ações. Atualmente, são 847.585 brasileiras atuantes, o que corresponde a 26,24% do total de investidores cadastrados, o maior percentual da história no país.
O que chamou a atenção nos últimos números divulgados pela B3 foi o crescimento de 118% da participação das mulheres, que em 2019, correspondiam a 388.497.
Porém, apesar de ser o maior número já registrado de mulheres com ações e outros ativos, elas ainda são só um pouco mais de 1/4 do total de investidores na Bolsa brasileira. Distrito Federal (27,63%), Rio de Janeiro (26,72%), Amapá (26,64%) e São Paulo (26,43%) têm a maior proporção de investidoras.
Esses dados representam o aumento no interesse das mulheres pelo tema, tendência que precisa continuar.
É fundamental rompermos a barreira à participação das mulheres nos mercados financeiros!
Mulher, acredite no seu potencial! Todo início é difícil. Aprender pode parecer penoso, coisa de outro mundo, principalmente quando não estamos acostumadas a falar sobre o assunto. É preciso se reinventar. A princípio pode ser assustador, empreender, investir… Mas, o segredo da mudança reside em se movimentar. Então, movimente-se!
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos!
Para saber mais acesse: https://comoinvestir.anbima.com.br/sobre-o-como-investir/ e http://www.b3.com.br/pt_br/