Filhos: quando ensinar o valor do dinheiro

Em uma sociedade que estimula o consumo desde cedo, cuidar da educação financeira dos pequenos criará hábitos saudáveis na vida adulta.
Alguém certamente já deve ter visto uma criança gritando, jogando-se no chão no meio do shopping, só porque os pais se recusaram a comprar o que ela queria, muitas vezes um brinquedo.
Outra situação bastante comum é ver as meninas disputando a sandália de tal apresentadora famosa e desejando uma blusa de determinada marca da moda só para combinar com a mesma; o que não as deixam atrás de muitos garotos que, mesmo pequenos, insistem em ter um smartphone de última geração. Nesta hora vem a pergunta: onde está o limite?
E não se engane: fica difícil dizer não para uma criança com o simples argumento “não tenho dinheiro” ou “hoje não posso”. No entanto, ela aceitaria melhor estas respostas, se conhecesse um pouco mais de perto a sua dificuldade em pagar as contas e em controlar o orçamento doméstico todos os meses.
O fato é que, mesmo nos dias de hoje, ainda existem muitos pais que acreditam que dinheiro definitivamente não é assunto para crianças. Mas, felizmente, há outros que já estimulam os filhos a pagar pequenas compras para terem a experiência de usar o dinheiro. E tem aqueles que também ensinam as crianças a poupar, guardando moedas em um cofrinho.
Hábitos que não permeiam todos os lares do País, visto que a educação financeira continua um tema relativamente novo para a maioria dos brasileiros. Por isso, é natural que muitos casais tenham dúvidas sobre quando e como falar de dinheiro com seus filhos.
Sabemos que não existe uma fórmula pronta e o que é certo para uma família pode não servir para outra. Entretanto, é consenso entre especialistas que é muito importante fazer com que a criança participe deste processo desde cedo.
É na família que os filhos recebem educação para a vida. E nessa educação deve estar incluída a financeira. Portanto, dinheiro é assunto de criança sim! Principalmente quando diariamente as crianças são bombardeadas de estímulos ao consumo, chegando à vida adulta com uma cultura consumista.
Até o próximo!
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