Falta de educação, futuro mais pobre!

Na última semana um dado preocupante foi revelado. O número de adolescentes fora da escola cresceu! A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) revelou que na comparação entre 2009 e 2011, há 243.000 jovens a mais sem estudo.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) é uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que investiga diversas características socioeconômicas da sociedade, como população, educação, trabalho, rendimento, previdência social, migração, fecundidade, saúde, nutrição, entre outros temas.
Entre 2009 e 2011, aumentou em 243.000 o número de jovens com idades entre 15 e 17 anos que estão fora da escola, revelou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2009, 14,8% (1.479.000) dos adolescentes do país não estudavam; dois anos depois, o percentual chegou a 16,3% (1.722.000). Para especialistas, isso se deve a fatores como a baixa qualidade do ensino médio e a atração exercida pelo mercado de trabalho nessa faixa etária.
A pesquisa revelou que no Brasil o analfabetismo caiu, mas porcentagem de jovens na escola diminuiu. A taxa de analfabetismo entre as pessoas com 15 anos ou mais caiu de 9,7% para 8,6%. Ainda assim, o número é alarmante: 12,9 milhões.
A dificuldade está na manutenção dos adolescentes entre 15 e 17 anos nas instituições. Eles deixam os estudos, mas também não entram no mercado de trabalho.
A sociedade está mudando e ao contrário do que ocorria no passado, o gênero não é mais determinante para o sucesso profissional. Ou seja, ser mulher ou homem não é o fator determinante para uma carreria bem sucedida. Podemos afirmar que o que impulsiona uma carreira e consequentemente o salário, atualmente, é o nível de escolaridade.
A escolaridade é um fator determinante para o nível salarial.
A escola tem um desafio: devolver a esses jovens a capacidade de sonhar com o futuro.
FONTE:
IBGE