Entendendo a Inflação- Parte 1
A inflação é definida como uma situação em que há um aumento contínuo e generalizado de preços. Outra característica da inflação é a do aumento de preços se estender a todos os bens e serviços produzidos pela economia.
Sendo assim, se apenas os bens produzidos por um determinado setor tiverem seus preços elevados, não estamos falando de inflação.
Por exemplo, as condições climáticas não muito favoráveis prejudicaram as safras agrícolas, causando uma elevação nos preços dos alimentos. Se ainda em um curto período de tempo, as safras se normalizarem, não podemos considerar que estamos vivendo um período de inflação.
Mas como a inflação é medida?
A inflação é medida pelos números-índices, ou seja, fórmulas matemáticas que informam a porcentagem de aumento dos preços dos bens e serviços num determinado período.
No Brasil, existem vários índices que medem a inflação. Os principais são: IGP ou Índice Geral de Preços (calculado pela Fundação Getúlio Vargas), IPC ou Índice de Preços ao Consumidor (medido pela FIPE – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), INPC ou Índice Nacional de Preços ao Consumidor (medido pelo IBGE) e IPCA ou Índice de Preços ao Consumidor Amplo (também calculado pelo IBGE).
Qual é a diferença entre IGPs e IPCs?
Enquanto os IGPS procuram transmitir uma ideia da inflação, pesquisando todos os bens produzidos e consumidos numa economia, os IPCs enfatizam os gastos comuns de uma família.
Quais são as causas da inflação?
Podemos citar as seguintes causas da inflação:
– Emissão exagerada e descontrolada de dinheiro por parte do governo;
– Demanda por produtos (aumento no consumo) maior do que a capacidade de produção do país;
– Aumento nos custos de produção (máquinas, matéria-prima, mão de obra) dos produtos.
Até o próximo!
FONTE:
Silva, César Roberto Leite da. Economia e mercados: Introdução à economia. São Paulo: Saraiva, 18.ed. 2001.