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Educação Financeira já é uma realidade em escolas públicas

  • Posted by Arethuza Helena Zero
  • Date 22/06/2012


 

O ensino de educação financeira nas escolas teve uma influência positiva sobre o conhecimento e comportamento dos jovens brasileiros e de suas famílias.  As crianças e os jovens que tiveram aula de educação financeira melhoraram significativamente o nível de conhecimento e atitudes em relação ao dinheiro.

Saiba como projeto-piloto de educação financeira produziu bons resultados.

Em 2010, no  decreto n. 7.397, o Governo instituiu a Estratégia Nacional de Educação Financeira- ENEF, “com a finalidade de promover a educação financeira e previdenciária e contribuir para o fortalecimento da cidadania, a eficiência e solidez do sistema financeiro nacional e a tomada de decisões conscientes por parte dos consumidores”.   

O programa de educação financeira para adolescentes, em 2011, contemplou escolas do Estado de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, do Ceará, do Tocantins e do Distrito Federal. Abrangeu 26 mil alunos de 450 escolas públicas do ensino médio.  A educação financeira foi tratada em diversas disciplinas escolares, como português, matemática, história, ciências e geografia. Mas o objetivo do Governo é que a disciplina seja integrada a grade curricular e se estenda para cerca de 250 mil instituições do ensino oficial.

Os alunos que participaram do programa de educação financeira lidaram melhor com o dinheiro dos que os que não tiveram acesso ao programa. O Banco Mundial (Bird) aprovou o projeto: “O programa propiciou um aumento do conhecimento e autonomia financeira dos jovens, elevação da poupança e avanço na participação na elaboração do orçamento familiar”, afirmou Arianna Legovini, diretora do programa de avaliação de impacto do Bird. 

O projeto ganha relevância na avaliação de Arianna, principalmente porque 51% dos alunos participantes têm renda originada do trabalho ou de recursos repassados pelos pais. Aproximadamente um terço dos jovens (32%) são beneficiários do Programa Bolsa-Família e cerca de 37% trabalham. Entre os responsáveis pelos estudantes, 89% possuem alguma forma de financiamento bancário.

É importante salientar que o projeto tem o apoio de instituições privadas do mercado financeiro, como a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima),  a BM&F Bovespa, entre outras.

Segundo a avaliação  do Bird, os alunos que participaram do programa experimental do governo federal mostraram maior disposição para economizar,  lidaram melhor com o uso do dinheiro para compras ou poupança, negociaram o preço de suas compras e qual meio de pagamento (compras à vista, cheques, crédito), além de atuarem ativamente na formulação do orçamento familiar.

É fundamental que as discussões sobre dinheiro, consumo, poupança irradiem dentro das escolas e do universo familiar. Através da aquisição de conhecimento, os jovens menos favorecidos poderão realizar transformações em suas casas. Muitas vezes, o poder aquisitivo de algumas famílias desestimulam até mesmo a abertura de uma conta em um banco. Dessa forma, parece difícil imaginar essa família discutindo investimentos, não é mesmo? Porém, através da Educação Financeira isso pode se tornar uma realidade.

O ensino da Educação Financeira, ultrapassa a aquisição de conceitos, exige disciplina, mudança de hábitos e principalmente dedicação. Assim como qualquer disciplina, não é algo que aprendemos instantaneamente. Como apontou André Massaro, educador financeiro da MoneyFit, “mais do que passar conteúdo, e colocar o adolescente na sala de aula para calcular juros ou explicar o que é a Bolsa, a escola tem que estimular o interesse nos assuntos dinheiro, finanças e investimento”.

É fundamental que  temas como orçamento doméstico, finanças, poupança, investimento, aposentadoria, faça parte das discussões em sala de aula.

Os resultados divulgados pelo Banco Mundial sobre o projeto-piloto de educação financeira no ensino médio indicam que os passos iniciais dados na escola pública já surtiram bons resultados. A vontade poupar aumentou entre mais da metade dos estudantes, e 63% já guardam parte do que ganham. Porém, ainda são poucos os que conseguem fazer uma lista das suas despesas mensais.

Na avaliação de Massaro, o verdadeiro êxito das iniciativas nas escolas se dará através de mudanças comportamentais permanentes nos jovens. “Aprender na escola é como assistir a uma palestra, o sujeito fica até estimulado ao final, mas não consegue transformar a vontade em hábito de longo prazo”, diz o educador da MoneyFit.

É preciso que haja uma integração entre a escola e as famílias. A escola precisa engajar os pais e a comunidade.  Conrado Navarro, MBA Executivo em Finanças e sócio-fundador do site Dinheirama, concorda que o engajamento em casa é fundamental para que a educação financeira nas escolas renda frutos. “Quando se trata do jovem tirar suas dúvidas, ele ainda prefere fazer isso em casa, com os pais, e por mais que a escola tenha o papel de educar e ensine sobre dinheiro, os pais não podem transferir sua responsabilidade para a escola, mas tê-la como uma aliada no diálogo com os filhos”, avalia Navarro.

A sociedade atual reclama pela discussões de novos temas, sabemos que educação financeira é um deles. É de extrema importância que todos os joves tenham acesso a Educação Financeira.


 

Apesar dos resultados positivos apontados pelo programa do Governo, em que crianças e os jovens melhoraram significativamente a maneira de lidar com o dinheiro, aumentaram a intenção de poupar,aprenderam noções de planejamento, entre outros hábitos relacionados ao dinheiro, ainda temos um caminho longo para percorrer na busca de uma sociedade sustentável financeiramente.

No Brasil, de uma maneira geral, o grau de educação financeira é muito baixo. O cidadão brasileiro precisa aprender a poupar, investir e principalmente gastar de uma forma consciente.

Fonte:

http://www.planalto.gov.br

http://moneyfit.com.br

http://economia.estadao.com.br 

http://dinheirama.com

 

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Tag:Banco Mundial, Bird, Brasil, Crianças, Dinheirama, Educação Financeira, Educação Financeira para crianças e adolescentes, ENEF, escola, escola pública, famílias, jovens, MoneyFit, Pesquisa, projeto-piloto, resultado de pesquisa

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Arethuza Helena Zero
Arethuza Helena Zero Cientista Social e Pedagoga, com Doutorado em Desenvolvimento Econômico pelo Instituto de Economia da UNICAMP, Mestrado em História Econômica (IE- UNICAMP), é autora de artigos e livros sobre educação financeira. Ministra cursos, workshops e palestras sobre o tema Educação Financeira para crianças, adolescentes, pais e educadores.

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