Beleza não põe mesa

Dizem que beleza não põe a mesa. Mas apesar disso, um estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que o brasileiro gasta mais com beleza do que com comida.
Segundo o levantamento, dos R$ 43,4 bilhões que os brasileiros gastaram comprando produtos de higiene, beleza e cuidados pessoais em 2011, R$ 19,8 bilhões foram desembolsados pela classe C.
Brasileiros com renda entre dois e dez salários mínimos gastam 1,3% do que ganham mensalmente para cuidar dos cabelos e das unhas. É quase o dobro da despesa com arroz e feijão (0,68%). Os gastos com shampoo, condicionador, maquiagem (1,46 do salário) chegaram a ser quase a mesma coisa que se gasta com carne (1,73%).
Mas, não é só pela importância grande que dá aos cosméticos, produtos e serviços de beleza que o brasileiro gasta mais dinheiro. A carga tributária sobre os produtos cosméticos é de 50% sobre seu preço final de venda. Para perfumes, a carga tributária é em torno de 75%, mas não, não estamos falando sobre produtos importados, essa é a tributação em cima de produtos produzidos aqui mesmo no Brasil.
Dados da Associação Brasileira de Indústrias de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) também mostram que o setor de beleza vem crescendo, em média 10,4% ao ano. Cuidados com os cabelos representam 22,1% do faturamento.
Outras informações, da Associação Nacional do Comércio de Artigos de Higiene Pessoal e Beleza (Anabel) constatou que a quantidade de novos salões de beleza cresceram 78% em cinco anos.
Até o próximo!
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