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O Decálogo do Consumo Consciente

  • Posted by Arethuza Helena Zero
  • Date 02/07/2012


 

O ritmo de consumo a cada dia cresce de forma acentuada. As pessoas na busca da satisfação de seus desejos consomem de maneira desenfreada. Os desejos são infinitos, mas os recursos para produzir os bens econômicos são finitos.

Para muitas pessoas, as necessidades podem incluir alimentação, habitação, saneamento básico. Para outras, roupas da moda, aparelhos eletrônicos de última geração, dezenas de pares de sapatos, telefones ultramodernos, televisão que propicie a sensação de estar no cinema, e assim por diante.

E quais são as suas necessidades?

Segundo relatório da Living Planet, da WWF, “a população mundial consome 50% mais de recursos naturais do que o planeta renova, sendo assim, se a demanda continuar aumentando como nos últimos vinte anos, em 2050 precisaríamos de três planetas para suprir esse consumo”.

No entanto, 76% de todo o consumo mundial vem de apenas 16% da população.  O que isso representa? Representa que uma minoria privilegiada é responsável pela maior pressão exercida sobre os recursos naturais.

Enquanto uma minoria é responsável por um consumo crescente e muitas vezes desenfreado, no Brasil, mais de 8 milhões de brasileiros ainda possuem renda domiciliar inferior a US$ 1,25 por dia.

O que isso significa?

Milhares de pessoas vivendo em extrema pobreza.

A igualdade social não é uma característica do Sistema Capitalista em que vivemos. Porém, é fundamental que essa população, que vive em extrema pobreza, seja incluída social e produtivamente.

Sabemos que um dos Objetivos do Milênio é acabar com a fome e a miséria!

Se você ainda não sabe, e 2000, a ONU (Organização das Nações Unidas), ao analisar os maiores problemas mundiais, estabeleceu 8 Objetivos do Milênio (ODM), que no Brasil são chamados de 8 Jeitos de Mudar o Mundo, que deverão ser atingidos por todos os países até 2015.

Segundo dados do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), o Brasil já cumpriu o objetivo de reduzir pela metade o número de pessoas vivendo em extrema pobreza até 2015: de 25,6% da população em 1990 para 4,8% em 2008. Mesmo assim, 8,9 milhões de brasileiros ainda tinham renda domiciliar inferior a US$ 1,25 por dia até 2008. Para se ter uma idéia do que isso representa em relação ao crescimento populacional do país, em 2008, o número de pessoas vivendo em extrema pobreza era quase um quinto do observado em 1990 e pouco mais do que um terço do valor de 1995. Diversos programas governamentais estão em curso com o objetivo de alcançar essa meta.

Houve uma redução da pobreza extrema. Sem dúvida, algo muito positivo! Porém, o mesmo não se pode dizer em relação ao meio ambiente. A redução da pobreza extrema ocorreu conjuntamente ao crescimento da economia e dos insustentáveis padrões de consumo da sociedade.

O desenvolvimento econômico e o crescimento da classe média contribuiram para o aumento do consumo e da demanda por bens econômicos. Porém, esse aumento esbarrou no limite do nosso planeta. Por isso, é latente a necessidade de mudanças urgentes nos padrões de produção e consumo.

É muito importante para uma sociedade organizar a sua produção pensando em alguns aspectos: o que, quanto e quando produzir? Como produzir, com que recursos e com qual tecnologia? Para quem produzir?

O presidente do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente afirma que “Precisaríamos fazer com que cada produto passasse a ser produzido com 80% menos recursos naturais. Mas isso não vai acontecer no curto prazo. Só a mudança tecnológica não consegue dar conta. Logo, nós precisamos de uma mudança muito significativa do lado do consumo”, afirma ainda: “daí vem a urgência por um novo modelo de economia, em que prevalece o consumo inteligente, aquele que valoriza a compra do necessário e não do supérfluo e que é consciente do impacto ambiental que gera. E, é claro, modelos de produção mais sustentáveis”.

O Instituto Akatu elaborou o Decálogo do Consumo Consciente, composto por dez indicações para a sustentabilidade na produção e no consumo. Segundo o Decálogo a sociedade civil, o Governo, as empresas, devem valorizar:

  1. Os produtos duráveis mais  do que os descartáveis ou de obsolescência acelerada;
  2. A produção e o desenvolvimento local mais do que a produção global;
  3. O uso compartilhado de produtos  mais do que a posse e o uso individual;
  4. A produção, os produtos e os serviços social e ambientalmente mais sustentáveis;
  5. As opções virtuais mais do que as opções materiais;
  6. O não-desperdício dos alimentos e produtos, promovendo o seu aproveitamento integral e o prolongamento da sua vida útil;
  7. A  satisfação pelo uso dos produtos e não pela compra em excesso;
  8. Produtos e escolhas mais saudáveis;
  9. As emoções, a ideias e as experiências mais do que os produtos materiais, e
  10. A cooperação mais do que a competição.

Nesse contexto, pense como é possível conciliar desenvolvimento econômico e redução da pobreza, sem a degradação do meio ambiente.

Esse é o nosso desafio para as próximas décadas!

FONTE:

http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/sustentabilidade/noticias/10-caminhos-para-o-consumo-consciente

http://www.objetivosdomilenio.org.br/

http://www.pnud.org.br/ODM1.aspx

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Tag:Consumo Consciente, consumo mundial, crescimento da classe média, Decálogo do Consumo Consciente, Desenvolvimento Econômico, exame.abril.com.br, extrema pobreza, Instituto Akatu, Jeitos de Mudar o Mundo, Living Planet, Objetivos do Milênio, objetivosdomilenio.org.br, Organização das Nações Unidas, PNUD, pnud.org.br, ritmo de consumo, Sistema Capitalista, WWF

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Arethuza Helena Zero
Arethuza Helena Zero Cientista Social e Pedagoga, com Doutorado em Desenvolvimento Econômico pelo Instituto de Economia da UNICAMP, Mestrado em História Econômica (IE- UNICAMP), é autora de artigos e livros sobre educação financeira. Ministra cursos, workshops e palestras sobre o tema Educação Financeira para crianças, adolescentes, pais e educadores.

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