Natal e Educação Financeira combinam?

Final de 2013 e, como todo ano, já sentimos no ar as promessas de renovação, a alegria das férias, os sabores antecipados da ceia de Natal e os esperados presentes. Momento oportuno para, mais uma vez, conversarmos sobre educação financeira infantil. Como você lida com isso diante de uma época repleta de compras?
As crianças foram introduzidas no mundo do consumo, isso é fato. O Dia das Crianças e o Natal são épocas onde há um aumento das propagandas direcionadas a esse público, bem como um crescimento no volume de vendas de produtos a ele destinados.
Os pais devem ficar atentos, pois as propagandas nunca dizem “não” para seus filhos. Sabemos que o marketing está cumprindo seu papel e cabe aos pais a responsabilidade na formação de consumidores conscientes: formá-los para o SER e não para o ter.
Alguns pontos são importantes e devem ser destacados. Vejamos:
∙ Envolver as crianças no planejamento das festividades do final do ano, como as ceias, a decoração e a compra dos presentes;
∙ Melhores alternativas de presentes podem ser conseguidas através de uma lista de desejos, onde as crianças escrevem o que gostariam de ganhar no Natal. Indicado para crianças já alfabetizadas;
∙ É necessário ter coerência e os presentes precisam estar de acordo com a situação financeira da família, por isso a negociação é tão importante para evitar frustrações. Mesmo quando o problema não é o dinheiro limitado, é importante e altamente educativo conversar com os filhos sobre seus desejos e necessidades. Em ambas as situações, estarão ensinando valores imprescindíveis na formação de um consumidor consciente e de um adulto que não cairá facilmente nas armadilhas de um consumo vazio e vicioso;
∙ Cuidado para que o lado emocional não o conduza para o endividamento. Muitas vezes somos envolvidos pelos apelos do consumo natalino ou pela euforia momentânea e estouramos o orçamento sem nenhuma necessidade. Conte até 10 para fechar uma compra quando perceber essas armadilhas;
∙ Os pais precisam estar conscientes do seu papel de formador de um consumidor consciente para ter a tranquilidade e não ceder frente às insistências das crianças. Nesse momento, é preciso orientá-las e conduzi-las para a melhor opção de compra;
∙ Pense sobre o valor simbólico dos presentes. Às vezes gastamos mais do que o planejado, pois somos levados a acreditar que um presente mais caro representa o quanto gostamos daquela pessoa. Ou isso ou simplesmente nos sentimos na obrigação de presentear.
Cuidado!
Até o próximo!
FONTE: http://dinheirama.com