Endividamento das famílias bate recorde

As famílias brasileiras nunca estiveram tão endividadas quanto no fim do primeiro trimestre de 2013. De acordo com o Banco Central (BC), o índice de endividamento subiu de 43,79% para 43,99% em março.
Isso significa que as famílias devem às instituições financeiras quase a metade do que ganham durante o ano. O endividamento chegou ao maior nível, desde 2005, ano em que a autoridade monetária começou a registrar os dados. Naquela época, o endividamento das famílias representava 18,39% da renda bruta anual.
Segundo especialistas, o aumento do endividamento das famílias é um reflexo da facilitação de acesso ao crédito bancário no país. Desde 2005, o volume dos empréstimos no país teve um saltou, passando de 28,1% para 54,1% do Produto Interno Bruto (PIB, que é o conjunto de bens e serviços produzidos no país).
No entanto, essa alta não deve continuar. Pelo menos, não no mesmo ritmo.
Houve um grande aumento por causa da facilitação do crédito, mas chegou a um limite. O crescimento da renda do trabalhador e a estabilidade do mercado de trabalho devem segurar o endividamento da população.
A compra da casa própria foi a grande responsável pelo aumento. O Banco Central enxerga positivamente o empréstimo para pagar a casa própria, já que significa deixar o aluguel (uma despesa corrente), para investir em patrimônio.
Até o próximo!
FONTE:
Banco Central