Dicas para ensinar seus filhos a guardarem dinheiro

Muitas vezes, educar uma criança não é uma tarefa fácil. Ensinar desde cedo as noções de certo e errado e estimular que ela faça as suas escolhas com responsabilidade pode ser tarefa das mais intensas (e recompensadoras) para os pais. A educação financeira, geralmente é um dos assuntos mais delicados nessa relação. Para ajudar a guiar pais e mães nesse processo, disponibilizamos uma lista de tópicos que podem facilitar a vida dos pais e dos filhos.
Quanto, quando?
Quem vai chegar a esse acordo são os pais. O melhor é que avisem para a criança o que ficou decidido e qual é a sua parte no acordo. Como as crianças menores geralmente não conseguem entender prazos longos (meses ou anos), pode ser uma boa entregar a quantia de dinheiro combinada em um dia fixo da semana (todo sábado, por exemplo). Assim, além de incentivar a planejar o uso do dinheiro, a criança também pode aprender a lidar com sentimentos como ansiedade e impulsividade, o famoso “eu quero agora”.
Dica: esse acordo ajuda a criança a se organizar desde pequena e, geralmente, o dinheiro que ganha só estimula que prossiga agindo dessa forma conforme for crescendo.
Como, onde?
O famoso cofrinho pode não ser lá tão bom amigo, já que precisa ser quebrado para mostrar o seu conteúdo. Uma ideia é ensinar a criança a traçar objetivos realistas para usar o dinheiro. Por exemplo: quando atingir certa quantia, pode comprar um brinquedo; se acumular todo mês certa quantia, poderá comprar uma bicicleta daqui 7 meses etc. Já o local para guardar o dinheiro pode ser dos mais simples, como uma bolsinha ou uma carteira.
Dica: se ele(a) ficar muito ansioso(a), vocês podem contar juntos quanto dinheiro já foi guardado. Assim é mais fácil para a criança se acalmar e calcular quanto falta para atingir o objetivo que ela traçou.
É meu x é seu
O ideal é que os pais, em vez de guiar, deem ferramentas para que a criança aprenda a gerenciar o próprio dinheiro com responsabilidade, entendendo o valor e o preço das coisas e reconhecendo o esforço de quem dá dinheiro a ela (pais, tios, avós etc).
Por isso, cuidado para não atropelar as decisões da criança. Sim, nem todo o dinheiro que ela recebe precisa ser gasto com brinquedos, mas vocês podem combinar que uma parte pode ser guardada (na poupança do banco ou na carteira de casa) e a outra é livre para ser usada da melhor maneira que ela(e) achar melhor.
Dica: não se esqueça de avisar a criança que dinheiro (tanto dela quanto da família) é um assunto privado, que não deve ser discutido fora de casa.
Até o próximo!
Fonte: Meu bolso em dia.