‘Dia das Mães’ com menos consumo e mais empatia

Datas comemorativas movimentam o comércio e incentivam o consumismo. Dia das mães, dos pais, dos namorados, das crianças, entre outros tantos dias para comemorar. As vendas do Dia das Mães são superadas apenas pelo período natalino.
Não tem como esquecer que o segundo domingo de maio é o Dia das Mães. A publicidade vai te lembrar a cada minuto. E os comerciais falam de amor e dedicação das mães pelos seus filhos. Afirmam também que é preciso retribuir com presentes.
E com tantos argumentos altamente convincentes, a corrida às lojas é grande. Filhos se desesperam nos shoppings centers para conseguir encontrar o presente valioso que consiga resumir todo o amor que sentem por suas mães. Maridos também são vistos perambulando pelas lojas à procura do presente ideal.
Muitos maridos e filhos caem nas armadilhas dos especialistas em vendas, assumem dívidas desnecessárias e ainda correm o sério risco de levar para casa algo que não seja do tamanho nem do gosto da pessoa presenteada.
Há muitas formas de presentear alguém que amamos. Mas, se você não consegue pensar em algo que possa realizar ou construir, num desses presentes que não tem relação com o consumo, mas com o afeto, sempre há modos de presentear que ajudam a girar cadeias produtivas que geram renda e trabalho para diversas comunidades e grupos da economia solidária.
Feiras de economia solidária estão presentes em muitas cidades pelo país. Lá possivelmente você encontra presentes para todos os tipos de mãe, como roupas, acessórios, objetos de decoração e até mesmo conservas e alimentos. E comprar diretamente de quem produz, fugindo de grandes marcas, é também uma boa opção.
O consumo pode ser transformado em ato afetivo, com propósito, e até mesmo revolucionário, dependendo da experiência escolhida. E que presente pode ser melhor do que esse?
Até o próximo!
Feliz dia das mães!
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