Conta de energia elétrica mais barata

Em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão, a presidenta Dilma Rousseff disse, que o Brasil tem energia suficiente para o presente e para o futuro, “sem nenhum risco de racionamento ou qualquer tipo de estrangulamento, no curto, médio ou no longo prazo”. Dilma anunciou nesta semana, que a conta de luz dos brasileiros terá uma redução de 18% para as residências e de até 32% para as indústrias, agricultura, comércio e serviços.
As famílias brasileiras se beneficiarão com a redução no custo de energia, que começou a vigorar nesta semana. O desconto estabelecido para consumidores residenciais pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que regula as concessionárias de energia elétrica no país, varia de 18%, a quase 26% (25,9).
É importante salientar que o desconto não se dá no valor total da conta de luz. A redução é só no preço da energia, e não incide, por exemplo, na contribuição da iluminação pública.
A redução já está em vigor! Porém, os consumidores irão perceber o efeito quando percorrerem o ciclo de 30 dias, ou seja, nas contas do final de fevereiro as pessoas irão perceber o percentual da redução.
As datas de leitura dos relógios são distribuídas ao longo do mês: por isso, a redução do preço da energia elétrica só deve ser percebida integralmente pelo consumidor após um ciclo completo de cobrança com as novas tarifas. Ou seja, no primeiro mês de vigência das novas tarifas, dependendo da data de vencimento da conta, parte do consumo utilizará a tarifa antiga e outra parte a nova tarifa, reduzida.
Como as novas tarifas valem a partir do dia 24 de janeiro, por exemplo, um consumidor que tem sua leitura feita no dia 10 de fevereiro, teria, em fevereiro, metade de sua energia faturada pela tarifa antiga e a outra metade pela nova tarifa. A partir de 25 de fevereiro todas as contas já perceberão os benefícios completos da tarifa reduzida.
Para consumidores de alta tensão, como as grandes indústrias, o desconto chegará a 32%. Essa redução pode ser interpretada como um incentivo à produção local, pois o custo da energia representa um valor significativo no processo produtivo. Dessa forma, essa economia poderá trazer reflexos positivos para a sociedade, como por exemplo, a geração de emprego.
Edilson Baldez, presidente da Fiema, afirmou que “ na hora que a gente reduz o custo da energia, que tem valor significativo na nossa produção, nos tornamos mais competitivos, vamos empregar mais”.
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse que a redução imposta pelo governo federal à conta de luz fará com que trabalhadores e empresas paulistanas economizem juntos cerca de R$ 1,9 bilhão ao ano. “Com esse recurso, as famílias vão movimentar o comércio, aumentar seu consumo e seu lazer, ter mais acesso à cultura e poder pagar suas dívidas”, enumerou. “Vão poder comprar o que hoje não podem comprar.”
Alguns brasileiros estão desconfiados dessa medida, afinal, as tarifas dos serviços públicos normalmente sofrem aumento e não redução.
A redução das contas de luz já vale desde de quinta-feira (24). A Aneel divulgou também a redução em % das contas de luz de acordo com a concessionária e região do pais. Confira abaixo os usuários de baixa tensão, como por exemplo residências.
Concessionária Redução B1 (Baixa Tensão):
Ncessionária | Redução B1 (Baixa Tensão) |
AES SUL | 23,62% |
AMAZONAS | 18,22% |
AMPLA | 18,00% |
BANDEIRANTE | 18,08% |
BOA VISTA | 18,14% |
CAIUA | 18,08% |
CEA | 18,04% |
CEAL | 18,00% |
CEB | 18,11% |
CEEE | 18,13% |
CELESC | 18,48% |
CELG | 18,00% |
CELPA | 18,83% |
CELPE | 18,04% |
CELTINS | 18,20% |
CEMAR | 18,00% |
CEMAT | 19,29% |
CEMIG | 18,14% |
CEPISA | 18,00% |
CERON | 18,00% |
CERR | 18,04% |
CFLM | 20,92% |
CFLO | 18,00% |
CHESP | 18,01% |
CJE | 18,34% |
CLFSC | 19,66% |
CNEE | 19,69% |
COCEL | 18,41% |
COELBA | 18,96% |
COELCE | 18,05% |
COOPERALIANÇA | 18,01% |
COPEL | 18,12% |
COSERN | 18,00% |
CPEE | 23,38% |
CPFL PAULISTA | 18,07% |
CPFL PIRATININGA | 18,39% |
CSPE | 18,01% |
DEMEI | 18,36% |
DMED | 18,08% |
EBO | 18,00% |
EDEVP | 18,16% |
EEB | 18,65% |
EFLUL | 18,17% |
ELEKTRO | 18,47% |
ELETROACRE | 18,01% |
ELETROCAR | 18,07% |
ELETROPAULO | 18,25% |
ELFJC | 18,04% |
ELFSM | 18,97% |
EMG | 18,14% |
ENERSUL | 18,24% |
ENF | 18,07% |
EPB | 18,01% |
ESCELSA | 18,01% |
ESSE | 18,00% |
FORCEL | 18,01% |
HIDROPAN | 18,50% |
IGUACU | 18,11% |
LIGHT | 18,10% |
MUXFELDT | 18,55% |
RGE | 22,00% |
SULGIPE | 18,33% |
UHENPAL | 25,94% |
FONTE:
http://www.aneel.gov.br
g1.globo.com
http://www.redebrasilatual.com.br