A importância da reserva de emergência em tempos de pandemia
Levanta a mão quem estava preparado para vivenciar estes últimos acontecimentos? Pois é… certamente, a maioria das pessoas assistiu a uma pandemia apenas no cinema.
Quem estava preparado para enfrentar as consequências que esse vírus traria ou trará para a Economia?
Infelizmente, são nesses momentos permeados por problemas de saúde, danos materiais, perdas de negócios em que a incerteza é a nossa única certeza, em que muitos estão percebendo a importância da tão falada reserva de emergência.
O que é a reserva de emergência?
Como o próprio nome diz, trata-se de uma parcela de seu patrimônio que serve para cobrir imprevistos, ou seja, os acontecimentos para os quais não estamos preparados. Alguns imprevistos são mais previsíveis, como a perda de emprego. Outros, são imprevistos imprevisíveis, como a pandemia que estamos vivenciando.
A partir de agora, o ditado popular: “todos nós estamos sujeitos a imprevistos”, deixou de ser clichê! E muitas pessoas perceberão o real significado de “é melhor prevenir do que remediar”?
A reserva de emergência tem um papel fundamental nesse momento de pandemia. Ela não só impede muitas pessoas de recorrerem aos empréstimos bancários como também diminui os transtornos emocionais, que esse cenário acarreta.
A grande maioria da população no Brasil não está preparada financeiramente para o que estamos vivendo, pois a realização de um planejamento financeiro não faz parte dos hábitos de uma grande parcela da população.
As pessoas, geralmente, comprometem a sua renda com gastos que são necessários para satisfação das necessidades básicas e outros supérfluos, na ilusão de saciar os seus desejos que são ilimitados, desprezando a necessidade de destinar uma quantia para a formação de uma reserva de emergência.
Vivemos em uma sociedade de consumidores, como bem explicitou o sociólogo polonês Zigmunt Bauman em seu livro “Vida para Consumo”. Somos bombardeados com situações que nos levam ao consumo exagerado e não planejado. Não somos bombardeados com informações que nos façam refletir sobre as nossas reais necessidades e prioridades em relação ao consumo.
O ato de ir ao banco recorrer aos empréstimos, de fazer uso do cartão de crédito desmedidamente, assumindo dívidas impagáveis, utilizar o cheque especial, contrair empréstimos consignados, lamentavelmente, é mais comum e esperado do que vocês imaginam.
E agora? O que fazer num momento de crise como esse?
Você está preparado?
A reserva de emergência é fundamental para cobrir e manter o seu padrão de vida por, no mínimo, seis meses. O ideal mesmo é que ela consiga dar a você a tranquilidade durante um ano.
Agora ficou mais que evidente a importância de uma reserva de emergência.
Ela fará uma grande diferença na vida das pessoas para ultrapassarem esse momento delicado.